Cerca de 23 mil pessoas visitaram o evento, com a maioria vinda do Estado de São Paulo, seguidos por turistas do Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Um levantamento realizado pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), vinculado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), em parceria com o Observatório do Turismo de Ilhabela, revelou que a Semana Internacional de Vela, o maior evento de vela da América do Sul, movimentou R$ 45,1 milhões na economia local.
Segundo o estudo, a maior parte dos visitantes era de São Paulo (42,6%), seguida por turistas do Rio de Janeiro (31%) e Santa Catarina (7,2%). Além disso, mais de 10% dos visitantes vieram de outros países da América do Sul, como Argentina, Peru e Uruguai. Durante os dez dias de evento, aproximadamente 23 mil turistas, incluindo velejadores e participantes, estiveram presentes.
Os turistas que vieram a Ilhabela para a Semana de Vela gastaram em média R$ 1.980 por pessoa, um valor 74% superior ao gasto médio dos demais turistas na ilha no mesmo período. A satisfação com o evento foi alta, com um índice de 91 em uma escala de -100 a 100, refletindo elogios à organização, infraestrutura e patrocinadores.
O evento recebeu feedbacks positivos, com comentários como: “A Semana de Vela é sempre bem organizada, a melhor do Brasil, um evento de referência” e “Muito bem organizada, com muitas atrações e eventos pós-regata.”
O perfil predominante dos turistas era masculino (92%), com idades entre 21 e 40 anos (45%) e renda média de R$ 20 mil.
Passeios Durante a Semana Internacional de Vela
Além das regatas, que contaram com a participação de mais de 120 veleiros de diversos estados e até de outros países, a ilha também atraiu visitantes interessados em explorar suas belezas naturais.
Nos passeios guiados organizados pela Secretaria de Turismo de Ilhabela, mais de 700 pessoas se inscreveram, representando um público diversificado de várias partes do Brasil, incluindo a capital, interior, Baixada Santista, Litoral Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, além dos próprios moradores da ilha. Turistas estrangeiros, como americanos, chilenos, argentinos, alemães, franceses, italianos e africanos, também aproveitaram os passeios.