A Polícia Civil indiciou três vereadores de Ubatuba por suspeita de envolvimento no esquema conhecido como “rachadinha”, em que os parlamentares são acusados de exigir parte dos salários dos assessores como condição para manterem seus empregos. Os parlamentares indiciados são o presidente da Câmara, Eugênio Zwibelberg (Avante), o vice-presidente, José Roberto Campos Monteiro Júnior, conhecido como Junior Jr (Podemos), e o 2º secretário, Josué D’ Menor (Podemos). A investigação também atribui crimes a outros cinco assessores, que incluem homens de confiança e familiares dos parlamentares.
O caso veio à tona após investigações que indicaram a possível prática irregular, configurando crime de peculato e improbidade administrativa. As investigações começaram após denúncias anônimas e relatos de ex-assessores, que alegaram ter sido pressionados a devolver parte de seus vencimentos. A polícia reuniu provas documentais e testemunhais que reforçam a suspeita de desvio de dinheiro público.
Os vereadores indiciados negam as acusações, afirmando que as denúncias são infundadas e que irão colaborar com as investigações para esclarecer os fatos. No entanto, o indiciamento coloca pressão sobre os políticos, que podem enfrentar processos judiciais e administrativos, inclusive perda de mandato, caso sejam condenados.
O Ministério Público acompanha o caso e deve avaliar o andamento do processo para decidir sobre a possível apresentação de denúncia formal à Justiça. Se condenados, os vereadores podem enfrentar penas de reclusão e sanções políticas. O episódio gerou grande repercussão em Ubatuba, onde a população aguarda uma resposta rápida das autoridades.
Vamos acompanhar e ver se o indiciamento procede.
